quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Princípios do Gênesis - Parte III

"Nenhuma boa ação, nenhum auto-sacrifício jamais será equivalente ao Sacrifício de Cristo no Calvário."

"E fez o Senhor Deus para Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu." Gn. 3:21

Estamos no seguinte contexto: Após terem pecado, Adão e Eva descobriram que estavam nus e cobriram-se de folhas de figueira. Entretanto, ao serem expulsos do Jardim, Deus faz para eles roupas de peles de animais.
Como eu disse ainda na primeira parte, o Livro do Gênesis traz em si muitos Princípios; basilares que serão capazes de definir a fé em Deus e no seu filho Jesus. Diretrizes firmadas nos Céus que revelam os Princípios do Eterno. E aqui estamos diante de mais um Princípio:Somente mediante um sacrifício há expiação.

Em Marcos 11:12-14 vemos a passagem em que Cristo, ao procurar figos em uma figueira que aparentava estar carregada, mas estava vazia, amaldiçoa a árvore. Temos aqui uma analogia ao povo de Israel (e transportando para os dias de hoje, à religiosidade). Cristo procurou bons frutos, porque aquela árvore aparentava estar carregada deles, mas tudo não passava de mera aparência.

Voltando ao Gênesis, podemos perceber a vã tentativa de Adão e Eva em cobrirem seu pecado. O cobrir-se de folhas de figueira fala do auto-sacrifício, da tentativa de pelas próprias obras alcançar a expiação dos pecados. O homem sempre tentou e sempre tentará alcançar Deus pela sua própria capacidade. O homem sempre procurará na religiosidade um meio de alcançar o Divino. Entretanto, o Princípio estabelecido não é esse.

Para que houvesse expiação, para que a nudez do homem (que aqui simboliza o pecado) fosse coberta, foi necessário que Deus sacrificasse um animal para cobri-los. E tudo isso sinalizava para a grande verdade: que um dia, um Cordeiro seria sacrificado para que toda a humanidade tivesse a oportunidade de ver sua nudez coberta. E Cristo foi o Cordeiro de Deus.

Ao ser levado ao Calvário, ao verter seu Sangue na Cruz, Jesus apresentou-se ao mundo como o Cordeiro que foi imolado para que o meu e o seu pecado fosse apagado. Para que houvesse perdão e salvação foi necessário o maior e mais perfeito sacrifício. Somente com a morte de Jesus é que o mundo pode ter sua nudez coberta.

Não podemos esquecer tão grande dádiva. Nenhuma boa obra de nossas mãos seria suficiente para garantir a expiação dos pecados. Apenas a morte do Cordeiro de Deus pode trazer ao mundo, de uma vez por todas, a garantia do perdão dos pecados. 
Que o Senhor nos ensine, a cada dia, a amar o sacrifício de Cristo no Calvário, pois somente nele é que encontramos a verdadeira expiação. Cristo foi o Cordeiro para que não precisássemos nunca mais de folhas de figueira.

Graça e Paz vos sejam multiplicadas em Cristo Jesus.

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