“Nossa fé não está em um objeto ou em um líder; nossa fé deve ser unicamente no Nome do Filho de Deus.”
Um dos pilares para uma vida de referência, listado pelo Apóstolo Paulo, sob a inspiração do Espírito Santo, é a fé. Paulo instrui Timóteo a ser um padrão dos fiéis na fé. Aqui, podemos interpretar de duas formas: a fé de Hebreus 11 ou fé como crença.
Hoje quero me ater à fé da nossa alma. Paulo sempre ministrou no sentido de guardar a fé, priorizando o manter-se firme à doutrina dos apóstolos. Tanto é que no fim de sua vida, sua frase foi: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé”. Mas, que fé era essa que movia homens e mulheres dia após dia? Que levou muitos à morte?
Talvez o Apóstolo João nos dê uma dica: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, os que crêem no Seu Nome” (João 1:12). A fé que movia os primeiros cristãos, mesmo em meio às perseguições, era a fé no Nome, a convicção da vida, morte e ressurreição de Cristo para remissão dos pecados.
Mais uma vez, infelizmente, a Igreja de Cristo tem se esquecido de cultivar a fé genuína. É muito fácil encontramos pessoas que se dizem cristãos mas que colocam sua fé na rosa ungida, na cruz consagrada; pessoas que acreditam que o copo d’água é que irá cura-las ou saciar a sua sede espiritual.
Perdeu-se o ensino da fé apenas no Nome. Desde quando o Nome de Cristo não é suficiente? Desde quando precisamos de um objeto para nos lembrarmos da razão da nossa fé? O Apóstolo Pedro escreveu em sua primeira carta: “Antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor, e estai sempre preparados para responder com mansidão e temos a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (I Pe 3:15).
A fé do Evangelho de Cristo é simples e pura: fé no Filho de Deus e no Seu Nome; fé no único e suficiente Salvador e Mediador entre Deus e os homens para a remissão dos pecados; fé no Cristo que é o Caminho e a Verdade. Não fé em líderes, doutrinas, igrejas, denominações, ou, pior, objetos “santificados” e “ungidos”.
É tempo de crescimento espiritual; tempo de fincarmos raízes nos princípios da Palavra e não abrir mão das verdades do Reino. Que o Deus de Paz nos conceda o entendimento de que nossa fé e esperança está somente nEle e no Nome de Seu Filho Jesus. Pois nenhuma rosa, nenhuma cruz, nenhuma chave ou “grande homem de Deus” nos levará à vida eterna. Apenas Cristo, e somente pela fé no Seu Nome.
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